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Mostrando postagens de agosto, 2012

Reversões...

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IMG_0287f , upload feito originalmente por Manoel Guimaraes - Photographer .

Fetiches

Existe um certo preconceito contra os fetiches, como se fetiche fosse para os fracos. Na realidade, o problema nunca esteve no fetiche e sim na confusão que se faz que leva muita gente a se embrenhar no BDSM em busca de realização. Mas veja, a grosso modo, o que difere BDSM de fetiche é a relação continuada e dedicada, enquanto em um vc se entrega de maneira prolongada, o outro tem o tempo (consensual) de acontecer. Claro que o fetiche está impregnado em todas as relações, inclusive BDSM. Apesar do núcleo da relação ser algo bem definido, nela cabe alguns bônus que só incrementam, o fetiche incluído. O fetiche, portanto, não deve ser diminuído, ao contrário, quando do tamanho certo e bem realizado, só mostra a maturidade dos envolvidos. Um relacionamento baunilha onde os fetiches fazem parte, esquentam a relação e são tratados de maneira aberta só revela a existência de duas pessoas bem resolvidas, no fim, não é este o ponto alto da relação? Se permitir, se encontrar nela?

A Dominação Baunilha.

Todo mundo sabe que antes de descobrir o BDSM, vc passa por fases de seu auto conhecimento, de auto descoberta sobre seus gostos, desejos e natureza. Muitas vezes, por falta de coragem, vc fica resguardando, reprimindo isto na vida baunilha. Tb sabemos como é ruim não saber dosar, de equilibrar as coisas deixando a vida baunilha se contaminar. Mas poucas vezes refletimos sobre como isto afeta os "dominadores". É preciso olhar com cuidado pra não se deixar confundir. Nem todo mundo que se passa por "dominador" no dia a dia é de fato um Dominador. Qts usam de arrogância e autoritarismo para esconder sua insegurança, seus medos e fraquezas? Considerando que um Dominador deve ser bem resolvido, ciente de sua condição e de sua autoridade, alguém que usa máscara parecida não pode ser considerado como tal. Gritar, gesticular, se impor na força, promover o medo, tentar criar uma imagem que não condiz com sua realidade são artifícios que não podem induzir ao er

A Evolução da sub.

Como diz o ditado, ninguém nasce sabendo, o que se aprende depende muito de como vc aproveita a caminhada. A trajetória de uma sub psico  pode enriquecê-la ou não, tudo depende de como fará suas leituras, escolhas, etc... O primeiro passo, este sim definitivo pro seu sucesso, é se reconhecer sub, observe que se reconhecer é diferente de se achar sub. A coragem necessária pra se reconhecer e, em seguida, buscar meios para se realizar como sub é fundamental pro que virá, erros e acertos, alegrias e tristezas, momentos de insegurança e risco, realizações e fracassos, tudo vai moldando a sub... É bom lembrar que a sub deve buscar aquilo e aquele com quem tem afinidade e vontade, esqueçam a conversa fiada que sub deve se moldar ao Dono, a sub só se molda ao Dono depois de definida a consensualidade, onde se considera a afinidade, a partilha, o desejo, o encontro necessário entre duas pessoas para evoluir, só então a sub se molda ao Dono na busca do prazer de ambos. Claro que uma

A Evolução do Dom.

Pensando na trajetória de um Dom Psico, vemos que ele tb evolui, aprende com a própria prática. Com a vivência vai domando as próprias armas, recursos, vai se domando. Observem que a ferramenta do Dom, o brinquedinho de um Dom Psico é a mente, quanto mais ele for Senhor dela, mas ele será Senhor de suas subs. Todo o resto é anexo, sem o domínio de sua mente ele não será ninguém. Evidentemente esta habilidade vai aumentando com a experiência, ao menos deveria. Comparando o BDSM a um mercado, falo do mercado do ponto de vista técnico, chega um ponto que as próprias subs passam a ter expectativas maiores, o filtro afunila e quem não evolui fica na estrada. As habilidade de um Dom Psico são conhecidas: equilibrio, maturidade, sensibilidade, agudeza, auto controle, força mental, segurança, etc... Os primeiros passos costuma ser trôpegos, é a sintonia fina, com o tempo se aprimora, vai ganhando forma, descartando o que é desnecessário, focando no essencial até chegar o ponto que