Postagens

Mostrando postagens de março, 2012

Sutileza.

Imagem
Um gesto. Um olhar. A obediência. A plenitude. Quem disse que precisa de mais?

O Aprendizado do Dominador.

A capacidade de um Dom aprender com o processo de dominação, na interação com sua sub e a maneira que transforma este conhecimento em ação é o que lhe permite ser bem sucedido no papel que exerce. Justamente esta virtude de processar o que absorve que o torna capaz de transmitir e conduzir uma sub. Muito se diz, e é uma verdade absoluta, que a sub é uma eterna aprendiz dentro da relação, mas pouco se valoriza o aprendizado do Dom, como se ele já nascesse pronto pra missão de Dominar. Não é bem assim, da mesma maneira, não existe manual, regras a serem seguidas. Cada um deve usar de suas qualidades pessoais para ganhando forma, a partir dai, e sempre de maneira dinâmica, ir absorvendo mais e mais a cada nova fase, a cada nova relação. Tb é preciso entender que é um processo linear este de aprendizado, pq pular de galho em galho caracteriza o curioso, a busca por algo ainda não definido. Pode até fazer parte dos primeiros passos, mas estabelecida a caminhada, cabe se aprimorar

O Grande Equívoco.

Se existe algo constrangedor é a leitura baunilha lançada sobre o BDSM. Quando visto de fora, vira um show de aberrações e atrações pra lá de peculiares. Tanto é que a maioria de nós prefere manter bem guardadinho o que somos e fazemos. No entanto, nada supera a leitura baunilha dentro do próprio meio, considerando que temos regras próprias de convívio e relacionamentos, ter uma leitura abaunilhada só causa distorções e, muitas vezes, danos. Expectativas, desejos, vontades que surgem pela leitura equivocada, pelo entendimento distorcido produzem desdobramentos costumeiramente ruins. Por outro lado, ao bom observador e aprendiz, acaba sendo uma ótima oportunidade de crescer, evitar os erros, construir algo sólido e que te faça tomar decisões com maior chance de acerto, algum grau de sabedoria. Muito se fala do BDSM, de gente tirando proveito do meio, mas a maioria aponta pra fora, não vê a própria contribuição para que isto aconteça. É como diz o velho ditado: "Qua