Medo do Desconhecido.



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Contam as lendas que um dia um espião foi preso e condenado à morte pelo general do exército árabe.

Sua sentença era o fuzilamento, mas o general tinha um hábito diferente e sempre oferecia ao condenado outra opção. E essa outra opção era escolher entre enfrentar o pelotão de fuzilamento ou entrar por uma porta preta.

Com a aproximação da hora da execução o general ordenou que trouxessem o espião à sua presença para uma breve entrevista.

Diante do condenado, fez a seguinte pergunta: o que você quer - a porta preta ou o fuzilamento?

A escolha não era fácil, por isso o prisioneiro ficou pensativo e, só depois de alguns minutos, deu a resposta: prefiro o fuzilamento.

Depois que a sentença foi executada o general virou-se para o seu ajudante e disse: “assim é com a maioria dos homens. Preferem o caminho conhecido ao desconhecido”.

E o que existe atrás da porta preta? Perguntou o ajudante.

A liberdade, respondeu o general. E poucos foram os homens corajosos que a escolheram.

Essa é uma das mais fortes características do ser humano: optar sempre pelo caminho conhecido, por medo de enfrentar o desconhecido.

Geralmente as pessoas não abrem mão da acomodação que uma situação previsível lhes oferece. É mais fácil ficar com a segurança do que já se sabe do que aventurar-se a investigar novos caminhos.

Pense nisso!

Nem sempre o caminho já batido por muitos é o caminho que nos conduzirá à liberdade.

Nem sempre nadar a favor da correnteza é indício de chegada a um porto seguro.

Às vezes, é preciso abrir trilhas ainda desconhecidas da maioria, mesmo que tenhamos que seguir só.

Por vezes, é preciso nadar contra a corrente, optar pela porta estreita, para que se possa vislumbrar um mundo livre, feliz, sem constrangimentos que tolhem a liberdade e infelicitam os seres.

Comentários

Ariel disse…
Discordo em partes... Nem sempre o desconhecido é melhor. Trocar o certo pelo duvidoso, raramente dá certo. Não sei... Tem um pouco de medo nisso, claro, mas tem a segurança, que, dependendo da situação, pode sim virar comodismo. É relativo. E complicado.
Um observador disse…
Sim, está certa. Mas em algumas situações escolhemos por comodismo, mesma sabendo de antemão que aquilo não nos completará.
O certo, no caso, é que saciaremos só parte de nossos desejos, e o que faremos com o que restar? E se o que restar for tão grande que se torne um fantasma a nos atormentar?
Unknown disse…
Senhor...

De fato... temos medo do desconhecido... impulsionado pela auto preservação...
no entanto, é necessário a coragem para desaprender os limites, as certezas que temos... pois elas nao são absolutas...
E para vivenciar algo novo, em qq âmbito, se faz necessário arriscar...
isso faz parte de nossa própria existência!

saudações
*★Marjorie★* disse…
Como todo ser humano, o desconhecido dá medo pois, a zona de conforto, que é oq. conhecemos, é muito mais fácil de lidar. MAs, muitas vezes, deixamos a oportunidade de algo melhor passar, justamente pelo medo de arriscar.
Parabéns pelo texto, uma escolha muito feliz em postá-lo.
Doces Beijos!!!

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