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Mostrando postagens de julho, 2012

Submissão Baunilha

Muitas pessoas relatam submissão como algo sempre presente, mas que não sabiam descrever. Uma opção frequente é a submissão física, no sentido de querer se submeter sob uso de força, energia, sadismo, etc... Esta acaba dando as caras nos relacionamentos, sempre com pedidos constrangidos de uso de força, de um tapa, de xingamentos, etc... E tem a submissão de obedecer, pertencer, se entregar, satisfazer, estar sob cuidados... Me dedicando a esta, tema do blog, repito aquilo que é uma constante em meus textos: não confunda... A submissão fora de lugar, fora de contexto, é ruim, causa mais danos do que ganhos. Não a toa acaba sendo mal vista, como sinônimo de nulidade, de "mulher de malandro", de mulher sem iniciativa, etc... Não existe proteção numa relação onde um lado "explora" o outro, tira proveito, se beneficia sem oferecer nada em troca. Por isto a submissão tem seu espaço, se encontra e florece quando dedicada à um Dom, quando vc tem um Dono consensual ao qual

O que te prende?

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Buste sans tête , upload feito originalmente por zolgy . Qual é sua verdadeira prisão?

Confiança

Todos sabem da importância da confiança na relação, qualquer que seja ela. A confiança estabelece as possibilidades, define os limites, desenha a relação em si. Confiança é um dos pilares da relação BDSM, não tem como avançar sem ela, ao contrário, só se avança conforme ela cresce. Mas visto assim de maneira pura, podemos perder o essencial, a confiança se espalha na relação, tem formas variadas, é quase o ar que se respira. Vc confia na pessoa, vc confia em vc, vc confia nas suas e nas decisões do outro, vc confia na sua intuição, vc confia na entrega, vc confia no seu potencial e no do outro, etc... Claro que vc precisa confiar no outro pra evoluir, mas não basta, vc conhecendo o outro, sabe onde ele pode chegar e confia nisto, investe nisto. São confianças diferentes que determinam o caminhar. A sub, por exemplo, deve confiar na condução do Dom, nas escolhas dele, na capacidade de tomar decisões, de lidar com situações complicadas, de saber se portar numa sessão, de te

Seu lugar.

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Vc sabe ao lado de quem vc deve estar?

O tamanho da relação.

Na relação de Dominação Psicológica o Dominador deve ter a responsabilidade de definir o tamanho que ela terá. Compor os ingredientes desta relação, definindo como cada um vai fazer parte, estabelecer limites, criar possibilidades dentro daquilo que a relação permite. E o que a relação permite depende muito do que a sub é capaz de lidar, e ai entra a leitura do Dom. Tb é preciso considerar o que o próprio Dom tem interesse em compartilhar, ceder, permitir. Se vc subestimar ou superestimar a relação, criará zonas de atrito desnecessárias que nem sempre serão administráveis. Efeitos colaterais, se existirem, devem ser previstos. A dosagem deste processo tb está nas mãos do Dom mas, é fundamental, que a sub confie para que possa seguir em frente. Nem sempre ela terá o que deseja, ao menos a primeira vista pq, se bem conduzida, logo ela entenderá as razões Dele. Outras vezes o caminho aponta pra bem mais longe que a sub se sente capaz, mas se o Dom fez a leitura e a dosagem correta

Canalizar sua natureza.

A maioria das histórias de membros do BDSM envolve a percepção já de longo tempo de que tínhamos algo de diferente, uma necessidade, uma inquietação. O problema é que, muitas vezes, não sabíamos lidar com isto e tirava a desenvoltura da vida, limitando, pertubando, afetando nosso modo de ser e nossas escolhas. Ai vem o BDSM se descortinando como solução, mas... Com o passar do tempo as coisas não acontentecem como esperado, ao menos na vida baunilha. O problema é que poucos conseguem canalizar exclusivamente sua natureza Dominante ou submissa para as relação BDSM, continuam deixando "contaminar" a vida pessoal. O sucesso na vida baunilha depende da maneira com que vc se relaciona com o mundo, como vc se posiciona e usa suas virtudes, neste universo tanto uma quanto a outra natureza que fazem o BDSM, afetam os frutos que vc colhe, seu desempenho. Não dá pra ser submisso no dia a dia, muito menos pensar que o mundo está aos seus pés. Profissionalmente é um erro, gar